quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Visão dos coordenadores sobre a inclusão escolar

 
                                          Muito que  debater,  entender  e  estudar...

continuação da monografia ...

          Os coordenadores

Os dois coordenadores pedagógicos afirmaram que nem mesmo eles sentem-se totalmente preparados para trabalharem a inclusão, pois a inserção foi  atropelada, isto é, o MEC (Ministério da educação e Cultura) não planejou sua implantação e muitos professores estão realmente perdidos, sem referência e alguns até pedem transferência de escolas por não saberem lidar com essas novas determinações.

Ambas procuraram literaturas e cursos para orientarem os professores, porém sabem que cada aluno é diferente e somente com a convivência poderão conhecê-los e auxiliá-los mais adequadamente.


a)      A primeira coordenadora, R.S.B.Buhi, que  tabalha em escola privada com o ensino fundamental, comentou:

“Cada família carrega uma expectativa a respeito da dificuldade de seus filhos, podendo atuar como suporte de todo trabalho a ser estabelecido  ou por vezes causar transtornos na busca de alternativas para a inclusão.   A ponte escola-aluno-família não é fácil de ser atingida, mas sei que esta atenção, cuidados, trabalho direcionado, fazem a diferenças na vida escolar de um aluno PNEE”.

             Quanto a socialização do aluno PNEE, R.S.B.Buhi relata que:

“grupos de amizade de faixa etária similar, na escola, na prática esportiva são necessários para que possa conhecer melhor a si e ao outro, promovendo a integração, a independência e enfim um mundo escolar igual ao dos outros, onde ele vai sentir feliz e útil através dos seus próprios esforços”.

Como solução para otimizar a inclusão na rede ensino R.S.B. Buhi sugeriu investir na formação de professores.

b)       A segunda coordenadora, M. S. Toledo, trabalhou em uma ONG que atende crianças deficientes e relatou:
 “Depois que trabalhei com alunos PNEEs mudou meu olhar em relação a seu atendimento, percebi que posso ajudá-los a levantar sua auto-estima, sentir-se mais confiantes e desenvolver melhor suas habilidades, além de orientar sua família para apoiá-los em sua trajetória”.

Embora ela acredite que:

“É muito complicado em uma sala de aula regular, que o professor sem preparo para inclusão, consiga trabalhar e fazer com que o PNEE se desenvolva adequadamente”.

A coordenadora M.S.Toledo concluiu a respeito da inclusão de alunos PNEEs na rede regular de ensino:

“O PNEE necessita de um trabalho específico para obter bom desenvolvimento e nesse aspecto acredito que seja melhor o atendimento em turmas caráter especial”.

Magda Cunha



Pedagoga, Psicopedagoga, Especialista em prendizagem,
consultora na rede pública e particular de ensino

mag-helen.maravilha@gmail.com
www.promaravilha.blogspot.com


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