sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Como a comunidade escolar enxerga a inclusão?


OPINIÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR SOBRE AS RELAÇÕES INCLUSIVAS


continuação da monografia ...
 
 
Esta pesquisa foi realizada com vinte pessoas que participaram direta ou indiretamente do processo de inclusão nas instituições de ensino que estão inseridas. Sendo uma diretora, três coordenadores,  cinco professores, três pais  e  oito alunos.

As questões foram elaboradas com intuito de sondar a compreensão e percepção que estes segmentos tinham sobre as  relações  inclusivas,   função    e    valor   deste  trabalho.

Foi condição para a escolha dos entrevistados ser atores diretos ou indiretos no processo inclusivo.

Penso que a descrição de cada participante em seu segmento poderá auxiliar na compreensão dos dados, viabilizar hipóteses e enriquecer o estudo em questão.

As famílias entrevistadas, foram representadas por  duas mães e um pai, que têm filhos inclusivos na rede pública ou privada  de ensino, sendo um deficiente visual moderado, outro  deficiente auditivo moderado e o último paraplégico.

Os alunos participantes, três são inclusivos (dois são sensoriais e um  físico) e cinco estudam em classes com alunos inclusivos, na rede pública e privada de ensino.

Dentre os  professores temos os que trabalham em escolas públicas no ensino fundamental e escola privada com a educação infantil.
Uma das coordenadoras trabalha  na creche de  uma ONG (Organização não Governamental) e a outra  na rede privada de ensino com o segundo ciclo do ensino fundamental.

A diretora trabalha em escola privada regular de Educação Infantil, com  inclusão há mais de quinze anos.

Estão presentes neste trabalho três pontos principais, os quais também já foram citados por Masini:
A preocupação do pesquisador com sua participação, tanto quanto com a do pesquisado, numa sistematização da própria participação por um ritmo de equilíbrio entre ação e reflexão;
“O compromisso de lidar com a complexidade da situação, sem reduzi-la a uma visão simplista e superficial”          e
“A responsabilidade de assumir um caminho para lidar com situações do cotidiano da escola, pela participação dos investigadores envolvidos
(pesquisadora, professoras, alunos)”
Masini, 1993

Esta pesquisa se propôs buscar caminhos para que toda a equipe envolvida pudesse através da reflexão ter a oportunidade de rever sua própria maneira de trabalhar aperfeiçoando seu trabalho.

Magda  Cunha

Pedagoga, Psicopedagoga, Especialista em prendizagem,
consultora na rede pública e particular de ensino

mag-helen.maravilha@gmail.com
www.promaravilha.blogspot.com

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