sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Olhar dos alunos deficientes sobre a inclusão

                                    Os  alunos  falam  sobre  a  inclusão

 
continuação da monografia ...

Os alunos

a)      Alunos PNEEs relataram serem aceitos relativamente pela turma da série que estão inseridos, pois sempre tem um “engraçadinho para tirar uma com a cara deles“, acham alguns professores mal humorados e até mesmo grosseiros, outros são razoáveis, mas bom mesmo só um ou outro, por que percebem como é simples auxiliá-los.


        O deficiente visual B.D.M.Almeida,14, reclamou que não conseguia acompanhar a escrita na lousa e ficava dependendo do caderno dos colegas para por a matéria em dia; a deficiente auditiva R.K.Freisleben,17, disse que grande parte das explicações dadas pelos professores era voltada para a lousa e ela não conseguia entender quase nada, precisando de um amigo depois para explicar ; o aluno paraplégico D.Lago,16, disse que na classe as fileiras de carteiras, eram apertadas, assim ele era sempre o primeiro da fila e que não gostava de estar sempre no mesmo lugar ou mesmo não poder circular livremente pela sala. Também relatou que a escola podia colocar rampas de acesso para poder tomar lanche no pátio externo do térreo, para não ter que contar com o bom humor das pessoas para transportá-lo.


           A solução proposta pelos alunos inclusivos foi muito simples e objetiva, afirmaram que os professores poderiam perguntar a eles sobre suas dificuldades, assim iriam facilmente entendê-los e ajudá-los sem muito esforço.


 b)      Os alunos que estudam em classe regular com inclusão, relataram que a escola é muito chata, rotineira, com professores muito exigentes e pouco competentes.


          Quanto ao relacionamento com os colegas inclusivos, relataram que brincam e ajudam como podem, para eles não ficarem isolados, mas acham que eles são importantes e devem ficar na escola, junto com os demais.


          A finalidade atribuída à escola foi semelhante para os dez alunos entrevistados, independente da faixa etária e/ou ser PNEE, freqüentam-na para ter um futuro melhor, uma profissão e um bom salário.


          Também sugeriram mudanças para a escola, tais quais: melhorar seu jeito de ensinar, voltando-se mais para os esportes, música, teatro, danças e outras atividades mais “legais”.


Magda  Cunha




Pedagoga, Psicopedagoga, Especialista em prendizagem,
consultora na rede pública e particular de ensino

mag-helen.maravilha@gmail.com
www.promaravilha.blogspot.com



Nenhum comentário:

Postar um comentário