quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Experiência de uma diretora sobre inclusão

                       auxílio  profissional  X   família   X  aceitação para  inclusão



continuação da monografia...



          A diretora

A diretora entrevistada, A.  Morelli, 50, relatou:

“Desde que apareceu o primeiro caso de criança deficiente procurando vaga para berçário, aceitamos e fomos orientados pelos especialistas que acompanhavam-na.
No começo foi difícil, pois tínhamos muitas dúvidas e medo de prejudicá-la, mas depois percebemos que não era um bicho de sete cabeças e então mais tranqüilas realizamos um bom trabalho de inclusão.

Muito embora não soubéssemos o que viria ser a inclusão de hoje.
Nossa intenção era dar oportunidade para aquela família e criança de participar do eixo sócio-escolar, respeitando suas diferenças.

Alguns casos nos renderam importantes aprendizagens, haja vista que tudo o que fazíamos a nível pedagógico era experimental.

Destas vivências acredito que a intuição e o amor ao próximo nos levaram a direção mais adequada.

Quando reencontramos com essas famílias, sorrimos ao vê-los inseridos socialmente e ficamos um pouquinho orgulhosos, acho que podemos, né?

  Quanto a  atuação escolar atualmente  relatou que:

“A partir de 1994 a escola seguiu as determinações da Declaração de Salamanca e pode capacitar o corpo docente com reuniões a respeito das especificações para o atendimento das crianças especiais. Na época tínhamos um com síndrome de Down e dois com rebaixamento intelectual moderado.
Atualmente estamos atendendo uma criança com distúrbio moderado de aprendizagem (dislexia)  e outras duas com problemas emocionais (agressividade; insegurança) que interferem no relacionamento social e cognitivo”.

     Ao identificar os problemas de aprendizagem  A.M.Morelli conversa com seus responsáveis e encaminha o aluno para  ser avaliado pelos respectivos   profissionais, como exemplo, fonoaudiólogos, psicólogos, psicopedagogos, entre outros.

     Sua visão a respeito de inclusão contempla o trabalho conjunto da família-escola-especialistas, sem o qual, explicou ficar complicado mediar a aprendizagem e socialização do aluno PNEE. 

Magda Cunha



Pedagoga, Psicopedagoga, Especialista em prendizagem,
consultora na rede pública e particular de ensino

mag-helen.maravilha@gmail.com
www.promaravilha.blogspot.com





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