segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Inserção e inclusão social



Inserção  é  diferente  de  inclusão?
...continuação monografia

b) Inserção social
Inserção Social alude proporcionar a um indivíduo excluído ou marginalizado a possibilidade de voltar a fazer parte do processo produtivo da sociedade, através de trabalho, terapia ocupacional ou assistência social facilitando o seu acesso aos bens e serviços disponíveis nesta sociedade.
A inserção depende da integração para constituir-se, pois a aceitação, posicionamento e as relações travadas no grupo definirão seu êxito.

A integração sem a inserção perde seu sentido, descaracteriza –se, torna-se um paradoxo.
““É na vertente da inserção social que os professores e a escola percebem a integração como benéfica.
Ela permitirá aos professores não somente sair de sua rotina pedagógica, mas terá igualmente uma ação positiva nas crianças comuns, desenvolvendo, para algumas, a tolerância, à diferença”.(Kupfer & Petri, 2000)

c) Inclusão
Observei que o conceito sobre inclusão apresenta a forma mais eqüitativa de lidar com as diferenças individuais, pois considera todas as relações sociais que abrangem sua integração e inserção, levando em conta o fator humano que permeia e define os procedimentos dos sujeitos.
Segundo Almeida, “incluir é criar, criação no sentido das intersecções de afetos, áreas, valores, conceitos, saberes e pessoas. (Almeida, 2004 )
O Centro Nacional de Reestruturação e Inclusão Educacional, em 1994, definiu educação inclusiva como:
“Provisão de oportunidades eqüitativas a todos os estudantes, incluindo aqueles com deficiências severas, para que eles recebam serviços educacionais eficazes, com os necessários serviços suplementares de auxílios e apoios, em classes adequadas à idade em escolas da vizinhança, a fim de prepará-los para uma vida produtiva como membros plenos da sociedade” .
Acrescenta Drª Avelato sobre a inclusão:
“A includência é mais que uma proposta escolar é uma proposta social. Passa pela luta por uma escola para todos, passa pela importância de educar para a pluralidade, para a convivência numa sociedade diversificada, na qual o convívio e o encontro das diferenças – de corpos, de visões de mundo, de cultura, de hábitos, etc. – é condição primeira para a transformação.( Alevato , 2001)
Conclui Pinheiro a respeito da inclusão:
“Incluir é buscar soluções sem segregar os alunos em atendimentos especializados ou modalidades especiais de ensino. Partindo do pressuposto que todas as pessoas tem o mesmo valor, a escola inclusiva estará reforçando o valor inato que o ser humano tem, independentemente de suas condições físicas, psicológicas, sociais, etc. (Pinheiro, 2001)



Magda Cunha


*Pedagoga, Psicopedagoga, Especialista em prendizagem,
consultora na rede pública e particular de ensino.
mag-helen.maravilha@gmail.com
www.promaravilha.blogspot.com







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