quinta-feira, 28 de julho de 2011

prevenindo a inclusão


"Nascer  deficiente  é  um  fato,  tornar-se  ao  longo  da  vida  é uma  possibilidade."

Recorte  do  texto  Inclusão preventiva:
“Conquistando a  sensibilidade do ser humano” da  Psicopedagoga  Marina S. Rodrigues Almeida.

Segundo o  pediatra e psicanalista inglês, WINNICOTT (1993), antes  de exisir o bebê concreto, ele já está vivo na mente da mãe, vai ocupando e conquistando um lugar de identidade.

Ao mesmo tempo em que a mãe alimenta as fantasias do igual, perfeito, feio, bonito aparece a ambivalência dos afetos: é a vez da luta entre amor e ódio, bem e mal, perfeito e imperfeito, aceitar e rejeitar, conhecer o desconhecido, medo do estranho, ou será familiar!

Se o predomínio for por sentimentos perigosos e destrutivos, a defesa será o afastamento, a rigidez, o impedimento, a distância do outro, negação, não quero conhecer.

Se forem predominados os sentimentos amorosos, reparadores e construtivos haverá continência, flexibilidade, compaixão, segurança, desejo de conhecimento.

Estes sentimentos podem ser vivenciados para a espera de um bebê ou no modelo de inclusão ao qual propomos sendo do portador de necessidades especiais.

Se as instituições quaisquer que sejam familiares, escolares, sociais ou empresariais quiserem se constituir como espaços que acolham as diferenças a meta não deve ser necessariamente enquadrar, mas sim ajudar o "diferente" a encontrar um lugar social, uma identidade.

Poderá auxiliá-lo a encontrar respostas por diversas vias, através de outras formas de conhecimento e possibilidades. Entra aqui as Teorias das Inteligências Múltiplas, a flexibilidade, as competências e habilidades intelectuais humanas.

O  preparo  para  a  acolhida abrange  a  todos  da  escola,  equipe administrativa (diretores, assistente de direção, coordenador, orientador, pessoal da secretaria), professores, merendeiras, auxiliares, serventes, porteiros e pais dos educando em classes especiais e inclusos.
          
Lembremos que o desafio Psicopedagógico foi, desde o início, propiciar a escuta das diferenças e contribuir para que o sujeito possa encontrar seu bem estar dentro delas.
Trabalhar com o portador de necessidades educacionais especiais exige a disponibilidade (interna e externa ) da equipe administrativa escolar, disponibilidade do educador, dos pais e do aluno.

O objetivo principal desta intervenção é seu caráter preventivo, gradativo, promovendo o pensar sobre a Inclusão, sua representação simbólica em nós seres humanos; através da sensibilização, conscientização e informação sobre inclusão no meio escolar.

Magda  Cunha


*Pedagoga, Psicopedagoga, Especialista em prendizagem,
  consultora na rede pública e particular de ensino.
         mag-helen.maravilha@gmail.com
         www.promaravilha.blogspot.com


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