Um dos promissores criadores de jogos de tabuleiro são Dalton Lucas Cunha de Almeida, Willian Ricciardi Fernandes e Carlos Magno G C Silva. Saiba mais na fanpage 42 jogos@42jogos
https://www.facebook.com/42jogos/?pnref=lhc
https://monstrols.wordpress.com/2016/11/08/monstrols-que-venca-o-melhor-monstro/
Divirta-se com qualidade!
Magda Cunha
Fonte: Moodle Livre
https://www.moodlelivre.com.br/noticias/2416-jogos-sao-usados-para-desenvolver-empatia-e-trabalhar-comunicacao-nao-violenta
Jogos são usados para desenvolver empatia e trabalhar comunicação não-violenta
Em financiamento coletivo no Catarse, os materiais buscam repensar a comunicação cotidiana e incentivam o olhar para o outro.
por Marina Lopes 13 de junho de 2017
Certamente você já ouviu alguém dizer
essas frases: “Eu não faço nada direito!”, “Como essa criança é
mal-educada!” ou “Você nunca me escuta!” Diante de um turbilhão de
emoções, nem sempre é fácil estabelecer um diálogo com o outro. Para
trabalhar processos de comunicação não-violenta e desenvolver a empatia,
a empresa social Colibri decidiu investir em jogos como uma estratégia
de aprendizagem colaborativa.
Em financiamento coletivo no Catarse, o
jogo GROK usa princípios da comunicação não-violenta para apoiar os
participantes a construírem relações de confiança e cooperação,
aprendendo a lidar com os conflitos de uma forma diferente. Com 75
cartas de sentimentos, 75 cartas de necessidades e um manual de
instruções, o material oferece 20 formas diferentes de jogar.
Produzido e adaptado no Brasil, o jogo é
uma versão do projeto desenvolvido pelas norte-americanas Christine
King e Jean Morrison, que chegaram ao modelo do GROK após dez anos de
pesquisa. Em busca de inspiração para o desenvolvimento de atividades
que incentivam a empatia e a escuta ativa, os empreendedores sociais
Laura Claessens e Sérgio Luciano conheceram o material quando começaram a
elaborar um jogo de tabuleiro para estimular mudanças na forma como as
pessoas se comunicam cotidianamente.
Interessados na proposta do GROK, eles
decidiram entrar em contato com as idealizadoras. “Mandamos um e-mail
falando do nosso desejo de trazer o jogo para o Brasil, e elas foram
super receptivas. A partir daí, fizemos uma parcerias para começar a
fazer a tradução”, conta Sérgio, que tem experiência na área de
desenvolvimento de pessoas e coaching.
Conforme ele explica, o GROK pode ser
usado por qualquer pessoa a partir de 8 anos para vivenciar práticas de
comunicação não-violenta. Como um exemplo de atividade, ele cita o uso
das cartas para organizar uma dinâmica chamada “Charada dos
sentimentos”, em que os participantes se envolvem um uma espécie de
brincadeira de mímica para representar tristeza, alegria, solidão e
tantas outras emoções. “A ideia é que as pessoas consigam identificar
quais são as formas físicas usadas para expressar sentimentos e como as
outras pessoas identificam essas reações”, complementa.
Além da adaptação do GROK, ele diz que a
Colibri ainda está trabalhando na sua proposta inicial de desenvolver
um jogo de tabuleiro chamado “Empatia em Jogo”, que deve ser lançado até
o início do próximo ano. A partir de experiências e dinâmicas usadas
por eles em oficinas, a ideia é que as pessoas apresentem situações
incomodas em uma roda e contem com ajuda de outros para compreender
quais necessidades e sentimentos estão envolvidos nesse conflito. “Elas
são incentivadas a pensar o que levou o outro a determinado
comportamento ou o que motivou o uso de determinada palavra”,
exemplifica.
De acordo com Sérgio, os jogos podem ser
ferramentas interessantes para trabalhar empatia e comunicação
não-violenta. “Eles são bons ambientes para trazer o aprendizado de uma
forma muito profunda e rápida. Conseguimos gerar uma conexão rápida e
criar um criar um espaço seguro para as pessoas explorarem”, defende.
Em fase de prototipação, ele diz que
dinâmicas dos jogos já foram testadas com diferentes públicos e
ambientes, inclusive durante encontros de formação de professores. “Eu
tenho o sonho de que cada escola possa ter acesso a essas ferramentas”,
compartilha, ao mencionar que a comunicação não-violenta pode mudar as
formas de relacionamento dentro das escolas.
Fonte: Porvir
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