Cresce a preocupação com a violência nas escolas, pois tudo acontece às avessas.
Brigas entre alunos dentro e fora das salas, professores sendo agredidos por alunos e pais, perseguição seguida de agressão a professores, depredação do patrimônio público, pichação, venda e consumo de entorpecentes, porte de armas, embriaguez, estupros e o inacreditável "déjà vu" do ataque por psicopata.
As redes de ensino do país entendem a questão da violência como sendo cultural, portando um reflexo da sociedade atual.
Todos esses comportamentos desajustados estão movendo muitos profissionais para encontrarem uma saída.
Algumas ações valem a pena citar:
- Criação de fórum de segurança para debater essa questão e providenciar campanhas educativas que promovam cultura e paz;
- Elaboração de um manual com regras gerais da escola, contendo um protocolo de segurança com a postura a ser adotada em cada tipo de infração;
- Funcionamento de rotinas de segurança, um sumário com telefones úteis das delegacias próximas, assistência social e Vara da Infância e Juventude;
- Estudo com os pais do Estatuto da Criança e do Adolescente, durante a reunião de Pais e Mestres, para dirimir a violência doméstica;
- Registro de condução de casos de furtos, vandalismo e lesão corporal em terceiros, com encaminhamento para direção escolar, que irá redirecioná-los para delegacia de proteção à criança e ao adolescente;
- Porteiro nas entradas da escola, ronda de vigias nos corredores e salas ambientes;
- Uso de crachás de identificação de todos funcionários da escola, instalação de alarmes e câmeras de vigilância;
- Carteira de estudante obrigatória, com foto;
- Manter contato com a ronda escolar e lhes falar de atitudes suspeitas, pedindo auxilio na verificação de condutas inadequadas;
- Iluminação efetiva, construção de muros altos, janelas e portas com travas.
A rede particular de ensino, com polpudos investimentos, aposta sua segurança num robusto arsenal de segurança.
Desde instalação de catracas para identificação na entrada do aluno, filmagem em tempo integral dos ambientes, até detectores de metais.
A falta de investimento em educação, e formação digna do cidadão (lazer, cultura, moradia, alimentação, saúde) está inviabilizando a pouca educação que o cidadão tem acesso.
Isso é um círculo vicioso, menos investimento em educação resulta em menos condição de educar para vida em sociedade, que resulta em violência.
A imagem que me vem a mente é a do cachorro correndo atrás do próprio rabo, pois a escola corre atrás, para aplacar a violência e poder educar e a violência amedronta a escola na sua missão de educar.
A doce imagem da escola está a se desfazer, mais parece um local perigoso e desalentador para todos que a frequentam.
Só os professores mais apaixonados e idealistas continuam nesse desafio, apostando que ao educar o aluno para cidadania, exaltando suas competências/habilidades propiciarão um futuro menos vulnerável.
A Psicopedagogia está presente nessa missão, através de seu olhar e escuta apurados, trabalha com todos envolvidos no processo educativo (alunos, pais, professores, funcionários e comunidade escolar), pelo restabelecimento da paz, qualidade de ensino, produtividade e formação cidadã do alunado.
A Psicopedagogia está presente nessa missão, através de seu olhar e escuta apurados, trabalha com todos envolvidos no processo educativo (alunos, pais, professores, funcionários e comunidade escolar), pelo restabelecimento da paz, qualidade de ensino, produtividade e formação cidadã do alunado.
Magda Cunha
*Pedagoga, Psicopedagoga, Especialista em prendizagem,
consultora na rede pública e particular de ensino.
maghelen.maravilha@gmail.com
www.promaravilha.blogspot.com
consultora na rede pública e particular de ensino.
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