terça-feira, 11 de outubro de 2011

O educador e a inclusão

         EDUCADOR X INCLUSÃO
             
                                                    constante  repensar  da  prática

continuação  da  monografia...

Um educador, mais especificamente, um professor que sabe se posicionar – teórica e praticamente – diante das teorias educacionais e suas implicações atuais, está  qualificado para atuar seriamente como interventor nos processos de ensino-aprendizagem.
A formação do professor relaciona-se com toda a pessoa: suas capacidades conscientes, assim como sua afetividade, seus ideais e suas  experiências anteriores.
Segundo Fernández :
 “conhecer os atravessamentos ideológicos que suportam nossa tarefa  nos dá a possibilidade de nos autorizarmos a mudar nossa realidade e de nos atrevermos a mudar nossa maneira de nos inserir na mesma, isto é,  pensar com autonomia”.(Fernández, 2001).

Somente ao apropriar-se da diversidade e pluralidade a qual está freqüentemente mediando o professor constrói o saber. Refletindo sua prática terá condições de aperfeiçoá-la constantemente e possibilitar mudanças conceituais , atitudinais e procedimentais.
O conhecimento apropriado é gerador de atitudes autônomas, conscientes que são relevantes para a mudança da sociedade.

O educador que se atreve a mudar a realidade social em que está inserido, é autor do seu pensar e constrói sua história.

Através de sua prática o educador amplia o leque de opções para promover novos autores do pensar, valendo-se do planejamento dos conteúdos, metodologia e didática no ensino.
O objetivo último da ação educativa é preparar o jovem para a vida plena da cidadania. Isto supõe formar um cidadão consciente, crítico e participativo, capaz de compreender a realidade em que vive e nela intervir, participando do processo de construção da sociedade.
Segundo Haydat “a seleção dos objetivos educacionais é, em si, uma atividade que retira o professor da condição e um tarefeiro alienado e o coloca no papel de definidor de uma realidade que ele mesmo constrói, dentro dos limites de sua sala de aula e cujos reflexos, para a realidade externa, serão garantidos através de cada um de seus alunos”. (Haydatt, 1997)

Afirma Libâneo que “a prática educativa somente faz sentido se refletida, passando a ser um fazer crítico, sabendo-se para que e para quem ela está a serviço, isto é, os aspectos sócio políticos de educação”. (Libâneo, 1981)

A organização dos conteúdos na proposta de transversalidade segundo os PCNs incumbe o professor a  romper com as atividades formais e ampliar sua responsabilidade na formação dos alunos, através de visão longitudinal dos componentes curriculares em um trabalho sistemático e contínuo.
Sendo essencial para isso, estar consciente dos conteúdos a desenvolver, valores e atitudes previamente eleitos. Saber que a formação de atitudes não é um processo linear e, portanto o comportamento dos alunos não deve servir exclusivamente como instrumento de medida para ação pedagógica.
Segundo Hoffmann, “dinamizar oportunidades para que o aluno possa refletir sobre o conhecimento que possui e sobre o conhecimento que constrói e como constrói”.(Hoffmann, 2003)
A diversidade  no meio social e, especialmente no ambiente escolar, é fator determinante do enriquecimento das trocas, dos intercâmbios intelectuais, sociais e culturais que possam ocorrer entre os sujeitos que nele interagem. 

A inclusão é viabilizada à medida que se baseia na formação dos seres como um todo, significado, pluralizado e diversificado.

Magda Cunha



Pedagoga, Psicopedagoga, Especialista em prendizagem,
consultora na rede pública e particular de ensino

mag-helen.maravilha@gmail.com
www.promaravilha.blogspot.com



























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