terça-feira, 2 de agosto de 2011

Escola X Deficiência



         O deficiente foi socialmente aceito a partir da era científica. Com  advento do Renascimento, houve maior preocupação com o indivíduo e em buscar soluções ou explicações científicas para os eventos.
Nesse momento começaram a receber atendimento especializado para suas necessidades, com o apoio das novas ciências (Psicologia, Pedagogia e Sociologia).

A escola para deficiente surgiu com perfil assistencialista, com intenção de  diminuir o sofrimento, ocupá-lo e na medida do possível reabilitá-lo (terapias para minimizar sua deficiência).
Geralmente o atendimento era oferecido por instituições religiosas, sem apoio governamental e sem nenhum controle sobre a qualidade da atenção recebida.
Em caráter filantrópico, essas instituições, abrigavam alguns deficientes por toda sua vida (jamais retornavam ao lar), o que era bastante cômodo para a família, muitas vezes envergonhada e constrangida, pelo fato de ter um filho(a) deficiente.

Paulatinamente a sociedade começou admitir que pessoas deficientes poderiam ser produtivas se recebessem escolarização e treinamento profissional.
Assim surgiram centros de reabilitação e oficinas protegidas de trabalho
A seguir, instalaram-se as classes especiais dentro das escolas, porém separadas dos alunos comuns, para que as crianças deficientes não interferissem na aprendizagem dos demais.
A medida que o deficiente  foi   socializando-se, organizações governamentais, filantrópicas e particulares reuniram-se para debater sobre todos aspectos inerentes a sua inserção, integração e inclusão social. 

O  deficiente  em  relação à escolarização é  aquele aluno que por apresentar necessidades próprias e diferentes dos demais alunos no domínio das aprendizagens curriculares correspondentes à sua idade, requer recursos pedagógicos e metodologias educacionais específica, chamado de portadores de necessidade educacionais especiais.  Que se classificam em portadores de deficiência (mental, mental, visual, auditiva, física, múltipla), portadores de conduta típicas (problemas de conduta) e portadores de altas habilidades (superdotados).

O próximo passo foi unir a classe comum a classe especial, por entender que a socialização do deficiente traria maiores rendimentos para ambos envolvidos, alunos comuns e especiais.

“A educação inclusiva representa um passo muito concreto e manejável que pode ser dado em nossos sistemas escolares para que todos os estudantes comecem a aprender que o “pertencer” é um direito, não um status privilegiado que deva ser conquistado”. (Kunc, 1992)

Magda  Cunha

*Pedagoga, Psicopedagoga, Especialista em prendizagem,
consultora na rede pública e particular de ensino.
mag-helen.maravilha@gmail.com
www.promaravilha.blogspot.com



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