quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Parece igual, mas não é ...

Para cada cidadão exercer sua responsabilidade ecológica  é  necessário  estar consciente de seu papel frente aos novos desafios.
Hábitos corriqueiros passam  a  ser  vigorosamente contestados  e  novas regras compõe o  arsenal para um mundo sustentável.
A  ação   primordial  é  o  investimento em educação, incentivo  à  pesquisa  e  apresentação de alternativas para a saúde do Planeta , que por conseguinte, culminará  na  transformação  dos antigos  hábitos .
Como educadora e parceira da ecologia não poderia deixar de divulgar esse  artigo.
Penso que a lei está  aí  para  implantar novos  procedimentos, mas sem a interiorização do verdadeiro significado do "novo comportamento"  as  sacolinhas  e  todos derivados plásticos do petróleo continuarão poluir e adoecer nosso mundo.

Magda Cunha

Plástico biodegradável, verde e oxibiodegradável: qual a diferença?

Já existem no mercado brasileiros plásticos alternativos, que não são feito de petróleo ou que são biodegradáveis. Mas nem por isso dá para usá-los à vontade

por Kátia Arima   Fonte: NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL ONLINE
Getty Images
Saco plástico
O chamado "plástico verde" é feito a partir de matéria prima renovável, como a cana-de-açúcar. Porém, assim como o plástico convencional, o plástico verde não é biodegradável.
Em substituição às sacolas de plástico comuns, alguns supermercados vão oferecer sacolas de plástico biodegradáveis, chamadas também de compostáveis. Nas gôndolas, será possível encontrar outros tipo de sacos plásticos, como o oxibiodegradável e o chamado plástico verde. Afinal, qual é a diferença entre esses tipos de plásticos alternativos? Veja a seguir as características deles:

PLÁSTICO VERDE
Já existem sacos e embalagens de produtos disponíveis no mercado como o chamado plástico verde, fabricado pela Braskem. Esse plástico é feito a partir da cana-de-açúcar, que é uma matéria-prima renovável, ao contrário do petróleo, o que é uma vantagem. Porém, ele não é biodegradável, isto é, não se decompõe. Assim como o plástico comum feito a partir do petróleo, o plástico verde vai continuar a causar problemas nas cidades e na natureza como o entupimento de bueiros e a morte de animais que consomem fragmentos de plástico. Além disso, o plástico verde é mais caro que o comum.

PLÁSTICO OXIBIODEGRADÁVEL
Esse tipo de plástico, já oferecido no mercado brasileiro, contém na sua formulação um aditivo acelerador do seu processo de degradação. De acordo com os fabricantes, ele se decompõe de 18 a 24 meses. Porém, não há consenso na comunidade científica de que isso ocorra. Além disso, o plástico oxibiodegradável não pode passar pela reciclagem mecânica, o método mais comum no Brasil. Assim como o plástico verde e o biodegradável, é mais caro que o plástico comum.

PLÁSTICO BIODEGRADÁVEL (COMPOSTÁVEL)
Muitos supermermercados estão vendendo nos caixas as sacolas plásticas biodegradáveis, feitas a partir do milho. Segundo os fabricantes, a decomposição leva cerca de seis meses. Para que isso aconteça, entretanto, é preciso que o material seja encaminhado para usinas de compostagem, que não são comuns no Brasil, que utiliza principalmente aterros sanitários. "O ambiente dos aterros sanitários é anaeróbio, não tem característica de biodegradação para este tipo de saacola", diz a professora Eglé Novaes Teixiera, da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Campinas (Unicamp), especialista em resíduos sólidos. O preço do plástico biodegradável também é mais alto que o do plástico comum.

CONCLUSÃO
Para o consumidor brasileiro consciente, atualmente, só resta uma opção: diminuir o consumo de sacos plásticos, seja ele comum, verde, oxibiodegradável ou biodegradável. Qualquer que seja o plástico utilizado, haverá prejuízos ao meio ambiente e às cidades. Portanto, faça um uso racional dos sacos plásticos e destine à reciclagem aqueles que não for usar.
Fontes: Eglé Novaes Teixeira, da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Campinas (Unicamp), especialista em resíduos sólidos, Gisele Barbin, diretora comercial da Extrusa-Pack, fabricante de plásticos, Marco Aurélio de Paoli, Instituto de Química da Unicamp, Sandro Donnini Mancini, professor de engenharia ambiental da Unesp (Universidade Estadual Paulista)

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