sábado, 28 de janeiro de 2012

Luta pelos direitos

A acessibilidade de que tenho comentado precisa  ter um olhar cuidadoso por parte  das  autoridades  responsáveis. 

Os deficientes são cidadãos e seu direito de ir e vir deve ser assegurado  de       acordo com nossa  Constituição Federal de 1988.

Como podem os deficientes visuais e cadeirantes movimentar-se pelas ruas, avenidas e cidades desse país? 

Seja pela terra ou ar, muito há que se fazer! Calçadas, ônibus adaptado, ambulift  ...

Magda Cunha

Fonte: Folha.com

Deputada cadeirante fica presa em avião em SP


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RACHEL AÑÓN
DE SÃO PAULO
Mara Gabrilli ficou presa por duas horas em um avião em SP após recusar sair sem o equipamento adequadoAtualizado em 04/03/2011 às 17h49.


       








  A deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP) ficou presa por duas horas no interior de um avião na noite desta quarta-feira (2) no aeroporto internacional de Guarulhos (Grande SP) após se recusar a sair sem o equipamento adequado para desembarque de cadeirantes.


          A deputada é tetraplégica.Gabrilli estava no voo 3563 da TAM, que vinha de Brasília e chegou por volta das 21h de ontem.
          O avião parou em posição remota no interior do aeroporto, fora das áreas de fingers (passarelas que ligam os portões de embarque às aeronaves).
          Neste caso, o desembarque de passageiros com mobilidade reduzida deve ser feito com ambulift (espécie de carrinho com elevador).
         Segundo a deputada, apenas em terra a TAM informou que os aparelhos da empresa e da Infraero estavam quebrados, e que ela seria carregada por um dos comissários para fora da aeronave.

        "Bati o pé e disse que eu não iria. Chovia forte no momento e estou com tosse. O risco é muito grande para uma pessoa como eu e o aeroporto deve ter os equipamentos necessários para estes casos."

         Ainda segundo Gabrilli, funcionários da TAM tentaram convencê-la alegando que haveria demora na solução do impasse, uma vez que os equipamentos estariam quebrados há um mês e meio.

        Uma resolução da Anac (agência que regula a aviação civil no país) obriga as empresas aéreas ou operadores de aeronaves a assegurar o movimento de pessoas portadoras de deficiência entre os aviões e o terminal com dispositivos adequados para efetuar, com segurança, o embarque e desembarque.
        Solidários, os comissários da aeronave acionaram a torre de controle do aeroporto para usarem um dos fingers para o desembarque da deputada. Mas o procedimento não foi autorizado.
        A deputada disse que chegou a acionar a Anac, mas a agência não demonstrou interesse pelo caso.
        Apenas por volta das 23h, funcionários da TAM conseguiram um ambulift que estava fora de uso e fosse liberado pela Infraero apenas para a retirada da deputada.
"Tomei chuva e a pessoa responsável pelo aparelho não me amarrou (colocou o cinto de segurança). Foi minha assistente que prendeu o cinto de segurança com o ambulift em funcionamento. Ninguém teve essa atitude. Os funcionários não tem o preparo necessário ainda."
Editoria de Arte/Folhapress

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