Cada dia procuramos entender mais os espaços e tempos na escola.
A neurociência vem com esta proposta e pode auxiliar com as situações de ensino e aprendizagem no dia a dia.
Visitem os endereços abaixo e mude sua forma de enxergar o cotidiano, melhore sua práxis e observe os resultados obtidos.
Bons estudos!
Magda Cunha
Fonte: http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2012/07/neurociencias-e-educacao.html
Neurociências e Educação
Estímulos
Multi-sensoriais: as pesquisas mostram que o aprendizado será mais
eficaz e a recordação da informação mais fácil se mais sentidos forem
estimulados.
Recompensas e
motivação: a necessidade de uma recompensa imediata é
característica das gerações atuais. Recompensas externas podem ser preocupantes
no ambiente escolar, mas a criatividade do professor pode encontrar formas de
recompensar o aluno em sala de aula de forma a motivá-lo nas atividades e
conquistar sua atenção. Algo como dedicar um intervalo da aula para piadas,
canções, jingles, se a atenção e participação de todos foi adequada no momento
combinado.
Memória:
sem repetição a memorização não acontece, a rememoração falha, perde-se a
informação, o tempo e a motivação. A quantidade de repetição vai depender da
emoção envolvida na passagem da informação. Quanto mais emoção maior a chance
da informação ficar cravada na memória dos seus alunos.
Conhecimento
prévio: dificilmente vai haver aprendizagem se a informação nova não
está contextualizada e conectada a conhecimentos que já existem no cérebro da
criança.
Do concreto para o abstrato: o lobo frontal, sede do nosso pensamento abstrato, demora mais a se desenvolver, como vimos aqui isso se estende até a segunda década de vida. Dessa forma, parta de exemplos concretos para atingir ideações abstratas.
Do concreto para o abstrato: o lobo frontal, sede do nosso pensamento abstrato, demora mais a se desenvolver, como vimos aqui isso se estende até a segunda década de vida. Dessa forma, parta de exemplos concretos para atingir ideações abstratas.
Práticas:
quando uma informação é colocada em prática ela se torna patente em nosso
cérebro. Mas certifique-se de que na prática a criança realmente entendeu, ela
deve ser capaz de falar e escrever sobre um conceito que praticou.
Estórias ou
histórias: elas ativam muitas áreas cerebrais, mexem conosco, com
nossas emoções, memórias e ideias. Elas têm início, meio e fim, o que também
estimula o desenvolvimento de habilidades de sequenciação e organização (córtex
pré-frontal).
Computadores e outras
tecnologias: muitos sentidos são
estimulados quando os estudantes trabalham em grupos fazendo pesquisas no
computador. O trabalho é bastante visual, auditivo e cinestésico, além de
estimular habilidades sociais.
O cérebro procura por padrões:
a informação é guardada em nosso cérebro através de padrões de reconhecimento.
Daniel Pink (2005) ressalta que a era atual requer uma forma de pensar que
inclua a capacidade de detectar padrões e criar algo novo. É fundamental que o
Educador apresente a nova informação, auxilie o aluno a identificar o padrão,
associar esse padrão a padrões já armazenados por ele em seu cérebro e aí seja
capaz de criar novos padrões. Dois métodos principais funcionam muito bem para
isso, um é o uso de organizadores gráficos como mapas mentais e diagramas de
Venn, outro é através da organização da informação em blocos lógicos e
contextualizados.
O estresse inibe a
aprendizagem: numerosas evidências apontam
para isso, sobretudo os efeitos do cortisol (hormônio do estresse) provocando a
morte de neurônios no hipocampo (área da memória de longo prazo). Nesse sentido
ofereça um ambiente de ensino seguro, confortável e acolhedor. Estabeleça
rotinas, regras, objetivos e procedimentos padrão. Os rituais de sala de aula
podem contribuir para reduzir o estresse.
O cérebro é um órgão social:
a interação e desenvolvimento de habilidades sociais são fundamentais no
processo de aprendizagem. Nossas crianças da era digital encontram-se talvez
mais aptas a se relacionar através de um teclado do que com a fala, o olhar e o
toque. É importante para elas desenvolver a linguagem não verbal, reconhecer
sentimentos através da face e dos gestos, interagir com diferentes grupos
sociais, aprender a escutar, expressar suas emoções e ser empática.
Arte e atividade física
melhoram o desempenho intelectual: explore
essas atividades o mais que puder.
Contrabalance tecnologia e criatividade,
utilize música e muito, muito visual!
Fonte consultada: Aprender Criança
Veja mais sobre neurociências nesses endereços abaixo:
vNeurociências, Altas Habilidades: Implicações no Currículo
vRelação entre Memória e Aprendizagem
vSistema Nervoso Autônomo e Aprendizagem
vNeurociência na Educação
vNeurociência no Contexto escolar
Fonte: Infogeekie
http://info.geekie.com.br/neurociencia-e-educacao/
Nenhum comentário:
Postar um comentário