terça-feira, 20 de março de 2012

Senta que lá vem história ...

Estou realmente muito indignada com a forma que a prefeitura de  São  Paulo tem atendido na distribuição de medicamentos em seus postos de saúde... Aqui fica meu protesto... Cada um deveria tomar o mesmo caminho, e quem sabe eles criam vergonha na cara e começam respeitar o cidadão trabalhador e pagador de impostos.
É uma CPI atrás de outra, propinas, corrupção, desvio de verba, licitações falsas ... Bahhhhhhhhhhh, que vergonha ...

Acho que não é preciso dizer mais nada ...

Enviei  no dia 28/02/2012 às 11h18m  com o título "Medicação sob custódia" um email para Ouvidoria da Saúde, em seguida postei no facebook, twitter e msn.

Primeira  resposta
SP.02/2/2012

À
COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE CENTRO-OEST
A/C
OUVIDORIA


Em virtude de tratar-se de unidade subordinada a esta Coordenadoria de Saúde, encaminhamos o presente para conhecimento e o que mais couber.

Salientando que a resposta das medidas adotadas deverá ser encaminhada diretamente ao munícipe, com cópia (por email) a esta Ouvidoria da Saúde no prazo dez dias.


Informamos também que uma cópia desta comunicação foi enviada ao munícipe para acompanhamento.


Atenciosamente,


Mário Sérgio Mendes Cardoso

Ouvidor da Saúde

ouvidoriasaude@prefeitura.sp.gov.br< mailto:ouvidoriasaude@prefeitura.sp.gov.br

Segunda  resposta
A UBS C (Unidade Básica de Saúde Cambuci) telefonou no dia 15/03/2012  às 14h30.


Terceira resposta
Minha tréplica  segue abaixo em email enviado hoje dia 20/03/2012 às  11h18m28s. (só depois de enviar observei que foi no memo horário da primeira carta para ouvidoria, que coincidência !!!!)

A quem possa interessar!

Recebi um telefonema da UBS Cambuci, e narro a seguir.
A primeira abordagem foi uma acintosa cobrança do porque eu fiz a reclamação, pois essa unidade nunca recebeu alguma, e ela não entendeu... Quando comecei a narrar, a gerente Srª Graça, informou-me que tinha em mãos meu email, que já tinha lido e que nunca tinha passado por isso. Não entendi então o que ela não entendeu???? Talvez sua total falta de preparo pra atendimento ao paciente para retirada de medicação???

Intimou que comparecesse urgente a sua UBS pois tinha que retornar o mais breve possível a solução para a ouvidoria da saúde, que pareceu-me a única coisa que lhe interessava. Informei-lhe que não morava mais no bairro, estava agora em São Mateus e trabalhava em SCS e não tinha previsão para retorno. Ainda narrei-lhe que estou com um problema mais urgente de saúde, que trata-se de um câncer de tireóide e que meu tempo estava apertado.
Como continuava inssistir eu combinei de ligar qdo fosse ao bairro para marcar uma hora com ela, então pediu-me para enviar o email para ouvidoria dizendo que havia solucionado a questão.

Somente depois dessa função burocrática resolvida a gerente da UBS Srª Graça explicou que a farmácia cumpre o procedimento dado pela secretaria da saúde, ao entregar o tal impresso para preenhimento do médico e liberação do medicamento. Isso eu já sabia ... E que meu médico sabia desse medicamento ser protocolado. E nada de resolver????
Também esclareceu que esse medicamento tem sérios efeitos colaterais...
Sou consumidora, paciente, "impaciente agora", preciso de remédio, não estou conseguindo retirá-lo.

Se existe uma falha na comunicação entre médicos, protocolos, procedimentos padrão, secretaria da saúde, atendimento em farmácias, eu não devo ser privada do medicamento prescrito. O caminho é sanar o que impede o paciente de receber a medicação e de ser tratado de sua doença. Será que estou equivocada?
É prioridade o preenchimento de papéis, a se prevenir um acidente vascular cerebral ou infarto do miocárdio????? 
Na minha humilde opinião, isso é um problema de saúde pública, e está faltando campanhas esclarecedoras a respeito desse medicamento, de alerta a população, que segundo a gerente está consumindo errado e afetando sua saúde ...
Também um trabalho junto ao conselho regional de medicina, par esclarecer aos médicos a importância desse esclarecimento aos pacientes.
Enfim faltam procedimentos para educação nos dois extremos ...

A solução apresentada para retirada do medicamento, que continuo afirmando estar sob custódia, se faz necessário o preenchimento do relatório pelo meu médico (voltou ao início...), ou se meu médico não quiser preenche-la, que é fato já esclarecido, levar meus últimos três exames de sangue para passar pelo médico do posto em questão.
Foi-me cobrada a carteirinha do posto de saúde, que a tempos atrás foi substituída pela do SUS, eu até tenho guardada, mas não faço atendimentos clínicos nessa unidade de saúde, tenho outra de preferência.

Então o medicamento que foi prescrito por um profissional da saúde, médico credenciado, e legalmetne atuante, que tem meu prontuário e que sabe muito bem da minha necessidade de medicar-me com a Sinvastatina 20mg diariamente, terá que passar pelo crivo do médico do posto de saúde.

Aliás eu não vejo o menor sentido e coerência nisso, pois segundo a gerente Graça é para impedir o uso "errado" do medicamento. Será mesmo que meu médico cardiologista não sabe sobre as contra- indicações desse medicamento e está expondo-me a um risco desnecessário?????

Com tanta gente precisando de atendimento nos postos de saúde, eu irei tomar-lhe a vez????? Para quê???? CONFIRMAR DIAGNÓSTICO.
Esse argumento é ultrajante, despropositado e legalmente falho.

A propósito, fui moradora 40 anos do bairro Cambuci, a poucos meses mudei-me para São Mateus, mas continuo com familiares e todos meus contatos nesse bairro. Até onde sei posso retirar o medicamento em qualquer posto da Capital, pois o sistema é informatizado. Não sendo relevante a informação acima descrita pelo email da gerente.

Essas cartas foram enviadas para jornais e revistas, pois cansei de tanta conversa sem solução de problemas, quem sabe agora algo pode ser feito a esse respeito, com a devida seriedade.
Não estou brincando de caça  a  medicamentos...
Fui informada que Srª Graça veio até a casa de meus familiares a minha procura. Isso é padrão? Sem marcar nem nada? Achei completa falta de procedimento profissional. Estava ela a querer confirmar se realmente o endereço informado era verdadeiro?


Sem mais

Magda Cunha



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