A escrita é uma das formas de linguagem que permeiam as relações sociais, sem ela fica-se podado de inserção no meio em que vivemos.
Um paralelo simples é quando nos deparamos com uma língua diferente ( mandarim, alemão, inglês), até que nos habituemos ao idioma, suas expressões mais comuns, hábitos e costumes, para comunicarmos. Tudo isso leva um tempo considerável, que demanda convivência, troca de informações, entendimento daquela sociedade.
Assim é com a escrita, ela tem várias funções sociais, explorá-la é enriquecer o conhecimento e domínio da língua.
A escrita oportuniza abrir uma janela para o mundo ao mesmo tempo que abre uma janela interior, no âmago dos seres. Expressão genuína, capaz de esclarecer, confundir, desafiar, agregar, manipular, construir, refletir, alterar rumos ... (Cunho próprio)
Faço dos registros abaixo, minha palavras:
E escreve bem?
Os artigos abaixo perpassam por situações comuns, porém de grande impacto nas relações, de maneira clara e objetiva, vale conferir. Boa leitura!
Por que é importante escrever bem?
A escrita é fundamental para o trabalho e o dia a dia. Veja os benefícios que escrever sempre traz para você e para o seu filho
Foto: Marcella Briotto
Apenas 25% da população brasileira adulta é plenamente alfabetizada
Desde que o homem começou a organizar o pensamento por meio de registros, a escrita foi se desenvolvendo e ganhando extrema relevância nas relações sociais, na difusão de ideias e informações.
Como diz o jornalista Roberto Pompeu de Toledo, ela até ficou ameaçada
com o advindo do telefone, da televisão e do cinema, mas logo recuperou
sua força. "O que aconteceu com a expressão escrita é uma coisa curiosa.
Ela parecia agonizante. Eis que surge a internet, e-mail, o blog, o
twitter, e a escrita recupera-se do estado agônico de modo inesperado e
espetacular. Quem insiste em prescindir dela está fora do mundo", opina o
jornalista e colunista da revista Veja. "Nem é preciso que pais, ou
professores, venham a incentivar os alunos. O aparato tecnológico que os
cerca fala por si".
Tanto é verdade que inúmeros órgãos e movimentos ligados à Educação, assim como o MEC, vêm desenvolvendo ações cuja finalidade é a formação de jovens e crianças com capacidade para usar a escrita (e a leitura, obviamente) nas mais diversas práticas sociais, com autonomia!
Tanto é verdade que inúmeros órgãos e movimentos ligados à Educação, assim como o MEC, vêm desenvolvendo ações cuja finalidade é a formação de jovens e crianças com capacidade para usar a escrita (e a leitura, obviamente) nas mais diversas práticas sociais, com autonomia!
O Instituto Ecofuturo é
um caso assim: criou um concurso de redação destinado a estudantes de
escolas públicas e privadas, que visa, por meio da escrita, estimular a
manifestação da criatividade e a autoexpressão. Na sexta e última edição
do concurso, mais de 30 mil redações foram recebidas e uma pesquisa, ao
final, foi realizada. O resultado instiga: 22% dos alunos vencedores
acreditam estar escrevendo mais depois do concurso e 35% estão mais
aplicados nos estudos. Qual seria a explicação para isso? "Uma delas é
que o aluno foi encantado com a possibilidade de se pronunciar, de ter
uma escrita autoral, e se viu reconhecido, capaz", explica Christine
Fontelles, diretora de Educação e Cultura e Comunicação no Instituto
Ecofuturo, organização não governamental mantida pelo Grupo Suzano.
É possível concluir que a criança estimulada a escrever regularmente tem mais chance de adquirir este hábito e escrever melhor? Um estudo divulgado este ano pelo Fundo Nacional de Alfabetização do Reino Unido, "The National Literancy Trust", mostrou que sim - assim como a criança que lê mais também apresenta melhor desempenho na leitura.
Jorge Miguel Marinho, escritor, roteirista e professor universitário de Literatura Brasileira, defende que, no fundo, todos querem escrever porque a escrita resulta de uma motivação natural de fazer com que a experiência individual de cada um se torne um meio de comunicação com o mundo. Só é preciso um incentivo, um empurrãozinho, que precisa vir, sobretudo, de pais e educadores. "Acredito que crianças, jovens e mesmo adultos que vivem com pessoas que valorizam e são entusiasmadas com o mundo dos livros e da escrita têm mais oportunidade de viver a sensibilidade das palavras enquanto leitores, escritores e até criadores e isto, mais do que um hábito, torna-se um componente absolutamente necessário e imprescindível para a vida", argumenta Marinho, que acaba de lançar o livro A convite das palavras: motivações para ler, escrever e criar.
A prática da escrita não deve ficar restrita a estudantes, nem tampouco aos que dominam a forma culta, como os escritores. "Escrever vai muito além das regras impostas por qualquer sistema teórico ou didático: é um modo privilegiado de se descobrir e desvelar humanamente a experiência imperdível de viver", complementa Jorge Marinho, com sabedoria.
Nos itens abaixo, Jorge Marinho, Roberto Pompeu de Toledo, Christine Fontelles, cientista social por formação, e Mary del Priore, historiadora e escritora, falam sobre a importância da escrita e dão motivos para qualquer cidadão escrever sempre. Confira!
É possível concluir que a criança estimulada a escrever regularmente tem mais chance de adquirir este hábito e escrever melhor? Um estudo divulgado este ano pelo Fundo Nacional de Alfabetização do Reino Unido, "The National Literancy Trust", mostrou que sim - assim como a criança que lê mais também apresenta melhor desempenho na leitura.
Jorge Miguel Marinho, escritor, roteirista e professor universitário de Literatura Brasileira, defende que, no fundo, todos querem escrever porque a escrita resulta de uma motivação natural de fazer com que a experiência individual de cada um se torne um meio de comunicação com o mundo. Só é preciso um incentivo, um empurrãozinho, que precisa vir, sobretudo, de pais e educadores. "Acredito que crianças, jovens e mesmo adultos que vivem com pessoas que valorizam e são entusiasmadas com o mundo dos livros e da escrita têm mais oportunidade de viver a sensibilidade das palavras enquanto leitores, escritores e até criadores e isto, mais do que um hábito, torna-se um componente absolutamente necessário e imprescindível para a vida", argumenta Marinho, que acaba de lançar o livro A convite das palavras: motivações para ler, escrever e criar.
A prática da escrita não deve ficar restrita a estudantes, nem tampouco aos que dominam a forma culta, como os escritores. "Escrever vai muito além das regras impostas por qualquer sistema teórico ou didático: é um modo privilegiado de se descobrir e desvelar humanamente a experiência imperdível de viver", complementa Jorge Marinho, com sabedoria.
Nos itens abaixo, Jorge Marinho, Roberto Pompeu de Toledo, Christine Fontelles, cientista social por formação, e Mary del Priore, historiadora e escritora, falam sobre a importância da escrita e dão motivos para qualquer cidadão escrever sempre. Confira!
- Ajudar o filho em fase de alfabetização
- Pais que usam a escrita dentro de casa, como em bilhetes, recados ou cartões de aniversário, por exemplo, podem estar ajudando os filhos a entenderem mais cedo função social da escrita (e consequentemente da leitura), e assim colaborar com o processo de alfabetização da criança. "Ler e escrever são habilidades que se desenvolvem pela prática, e esta prática precisa ser oferecida de forma adequada. Em casa, é importante aproveitar os momentos de interação entre pais e filhos e transmitir bons exemplos, com situações de leitura e escrita", opina Christine Fontelles, diretora de Educação, Cultura e Comunicação do Instituto Ecofuturo.
- Incluir-se socialmente
- Examinar a própria história
- Manifestar-se
- Destacar-se profissionalmente
- Escapar da realidade cotidiana
- Como melhorar sua escrita?