segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Indisciplina é um "combo"



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O tema indisciplina figura nas matérias durante todo ano, é um assunto que não se esgota, velhas receitas para domá-la são apresentadas de forma diferente e pra fechar com chave de ouro os problemas são polarizados, como se um ou outro fator fossem preponderantes.

A matéria publicada pela Nova Escola, Em cartaz a Indisciplina, fez-me refletir que o problema de disciplina é um "combo".

Indisciplina é  um comportamento desrespeitoso  e  prejudicial   a construção da aprendizagem.

Não há um vilão responsável por essa conduta, depende de fatores diversos como o perfil da turma, das famílias, da direção escolar, da equipe de apoio, da equipe docente e de um novo olhar em relação a educação escolarizada.  Como consequência a indisciplina dos alunos é o sintoma  do sistema educacional  desarranjado.

Num mundo globalizado, acesso a multi informações com um click, tecnologia em jogos, equipamentos eletrônicos em geral, a escola ficou apática e pouco atrativa. Será que há uma maneira autêntica e inovadora para virar esse "jogo".

É sabido que para um relacionamento eficaz é essencial o respeito.

Primeiramente vamos esmiuçar, segundo o dicionário online, o que é um:
- relacionamento é "a ligação afetiva, profissional ou de amizade entre as pessoas",
- essência,  é "o que constituí a natureza de um ser" e
- respeito, "sentimento que leva tratar outra pessoa com grande atenção".
Substituindo o significado fica: "É sabido que para estabelecer uma comunicação afetiva, profissional ou de amizade "escolar" eficaz,  constituindo a natureza dos envolvidos devemos tratar outra pessoa com grande atenção".

Nesse relacionamento devemos respeitar a  natureza diversa, plural e inata dos envolvidos para trabalharmos no âmbito escolar e sua comunidade.

 O respeito permeia toda educação,  assim:
- ao aluno como ser pensante, interativo, com conhecimento prévio, experiência de vida,  anseios,  ideias e  expectativa em relação a escola;
- ao professor que deve ser valorizado em sua profissão, com salários dignos e cursos de aprimoramento periódicos;
- às famílias que esperam que a escola  transforme seus filhos em cidadãos bem sucedidos e felizes  e
- à comunidade que  com o estímulo escolar ativa seu potencial transformador de atitudes, resgata a cidadania e melhora sua qualidade de vida.

Quando essas modalidades estiverem coesas e articuladas,  priorizarão a aprendizagem com foco em  instigar o conhecimento, através da pesquisa e interação com o mundo, respeitando o desenvolvimento humano como um todo.

Acredito que assim os problemas de falta de disciplina serão uma exceção e não a regra.

Magda Cunha


 FONTE: Nova Escola online

Você já viu esse filme. Mas novos estudos sobre o problema ajudam a enfrentá-lo

Em cartaz, a indisciplina


Qualquer educador tem histórias para contar sobre o comportamento dos alunos em classe. Algumas parecem filmes de terror, e outras, comédias do tipo pastelão. Para seguir em frente, haja paciência e pulso firme - as duas soluções para o problema, de acordo com o senso comum. Na verdade, essas capacidades permitem apenas lidar superficialmente com a indisciplina. Resolvê-la requer estudo. O assunto é tão sério que pesquisadores têm se dedicado a observar professores e estudantes e conversar com eles. "A escola tem de refletir sobre suas posturas e reinventá-las", diz Joe Garcia, coordenador do grupo de pesquisa Indisciplina na Educação Contemporânea, da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). Confira três pesquisas com dados interessantes para quem está disposto a dar um basta às situações fora de controle e mudar o fim da história.

Combinar é preciso. Quando só alguns professores liberam o uso do boné em classe e não deixam claro quais os casos em que se ausentar da sala por alguns instantes é permitido, a turma fica confusa e tende a quebrar as regras. Se todos discutem o que é permitido e os motivos, a comunicação flui melhor.

A garotada quer ser ouvida pelos educadores

Durante sete meses, em um estudo realizado com turmas de 9º ano de uma escola em Cândido de Abreu, a 305 quilômetros de Curitiba, Mônica Macedo, mestre em Educação pela UTP, ouviu o lado da história que sempre é julgado como culpado pela indisciplina: os estudantes. Na tese A Indisciplina Escolar na Perspectiva dos Alunos, ela revela que os jovens têm consciência das atitudes que praticam. Ao mesmo tempo, apontam questões de responsabilidade da escola que desencadeiam os comportamentos ditos inadequados. Eles consideram que os professores não têm coerência ao lidar com os problemas do dia a dia da sala de aula. Um dos alunos disse que às vezes fica pensando por que alguns professores deixam usar boné na sala e outros não. Um colega comentou: "Na sala de aula, quem tem autoridade é o professor. Lá fora é a diretora (...). Se a indisciplina é dentro da sala, o professor tem de dar conta de resolver porque ele tá envolvido. Às vezes, foi ele que provocou. Ou então ele tem de resolver porque é professor". A falta de regras claras e a exclusão da garotada nas discussões que as definem também são apontadas pelos alunos como problemas que fazem o clima esquentar. "Os jovens querem ter voz, participar da elaboração do projeto político-pedagógico (PPP). Quando não consultados, afrontam os educadores e a instituição", diz Mônica.
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Antes de tomar uma atitude, vale analisar o problema

Julio Groppa Aquino, professor da Universidade de São Paulo (USP), investigou registros de ocorrências disciplinares de turmas do Ensino Médio de uma escola pública paulista. O material foi reunido durante cinco anos. Ao analisá-lo, ele concluiu que na hora de tomar uma atitude é imprescindível que os educadores levem em conta que os diversos atos indisciplinados que ocorrem nas escolas têm naturezas diferentes. Considerando essa ideia, no artigo Da (Contra) Normatividade do Cotidiano Escolar: Problematizando o Discurso sobre a Indisciplina Discente, Aquino propõe três classificações distintas para diversos comportamentos e atos indisciplinados. São elas: atitudes impróprias, infrações regimentares e atos violentos. O primeiro grupo faz referência ao campo geral da incivilidade e diz respeito à não realização das atividades, recusa a pedidos ou ordens dadas pelo professor, ameaça de nudez, atividades alheias às aulas, brincadeiras constrangedoras, despropositadas ou agressivas, cantorias em aula, conversas paralelas, descumprimento de acordos, questionamentos irônicos e uso de palavrões, entre outros. As infrações regimentais incluem deboches às normas escolares, como adulteração e destruição de documentos, atrasos, ausência de material, interrupção externa de aula sem autorização, não realização dos deveres, saída da aula sem autorização e uso de aparelhos sonoros ou de telefone celular em sala, além de cabular aulas. Por fim, os atos violentos - físicos ou verbais - podem se referir ao patrimônio escolar, ter a ver com conflitos entre os estudantes ou, então, envolver a moçada e os educadores. A divisão em categorias distintas é interessante porque, não raro, tudo é colocado no mesmo balaio como se fossem problemas iguais ou se tratasse de uma sucessão progressiva: da indisciplina à incivilidade e desta à violência. "Não faz sentido pensar assim. Esses problemas não têm necessariamente a mesma raiz nem são ligados por uma relação direta de casualidade", explica Aquino.

A bagunça dos pequenos nem sempre é indisciplina

Mesmo ainda sendo tão pequenas, crianças da Educação Infantil às vezes são consideradas indisciplinadas pelos educadores. Para conhecer os motivos desse julgamento, Mariana Franzoloso, mestre em Educação pela UTP, observou três turmas de pré-escola da rede municipal de Curitiba durante seis meses. Na tese Indisciplina e Desenvolvimento Moral na Educação Infantil, ela mostra que muitas das atitudes consideradas pelos docentes como bagunça são, na verdade, importantes para desenvolver a sociabilidade da meninada. Por exemplo, a famosa conversa paralela. "Na Educação Infantil, ela deve de ser encarada como algo que ajuda no desenvolvimento moral dos pequenos e tem a ver com convivência", explica Mariana. De acordo com ela, a dificuldade em aceitar ou seguir regras e respeitar o outro, inclusive figuras de autoridade, também se relaciona a esse processo. Por isso, por mais que as normas estabelecidas pelos docentes sejam claras, se forem coercitivas e autoritárias, não farão sentido para a criançada. Regras como não empurrar e não bater no colega podem ser mais bem entendidas se assimiladas pelas crianças de modo reflexivo. É mais adequado conversar e questioná-las: pode bater no colega ou não? Por que não pode? "Dessa maneira, os pequenos entendem as regras e os combinados por meio de conclusões que eles mesmos elaboram", explica Mariana.

Português a língua do futuro ...

Uma boa notícia, nosso idioma está em alta, reflexo de nossa posição em relação ao desenvolvimento mundial.

Que bom observar o mundo nos valorizando pelas possibilidades de investimento, e não pelo futebol, carnaval e apelo sexual.

Abrem-se novas possibilidades de lecionarmos nossa língua em vários países, uma maneira agradável de compatilhar nossa cultura e verdadeiros valores.

Um viva para a língua portuguesa!

Magda Cunha
FONTE:Educar para Crescer

BRASIL

O idioma da vez

A boa imagem do Brasil despertou um interesse nunca visto pelo estudo do português no exterior. Os alunos acham que dominar o idioma pode trazer vantagens profissionais


21/02/2013 13:28
Texto Carolina Melo
Veja
Foto: Pisco del Gaiso
Foto: Na imagem, um dicionário português-holandês. A língua portuguesa têm atraído maior interesse ao redor do mundo
Na imagem, um dicionário português-holandês. A língua portuguesa têm atraído maior interesse ao redor do mundo

O português é a quinta língua mais falada no mundo, mas seu aprendizado nunca despertou grande interesse nos países que não o adotam. Não é um idioma internacional como o espanhol, falado em duas dezenas de países e que só perde para o inglês como o mais ensinado como segunda língua. Esse quadro, no que diz respeito ao português, está mudando. Há um novo interesse pelo aprendizado de português nos Estados Unidos e na Europa, resultado da maior relevância que o Brasil adquiriu no cenário internacional, e ele pode ser medido pela demanda por material didático usado em salas de aula. A editora brasileira SBS, especializada na área educacional, já vendeu mais de 300 000 exemplares de livros de ensino de português como língua estrangeira a dezenas de países. É um número extraordinário, considerando-se que, no Brasil, a tiragem da maioria dos livros é de 2 000 exemplares. "Os pedidos crescem a cada ano", diz Susanna Florissi, uma das autoras dos livros, juntamente com Silvia Burim e Maria Harumi.

As publicações da SBS, com edições para diversos perfis de aluno - adolescente, adulto, empresário -, são vendidas a universidades, professores particulares e escolas de idiomas. A Universidade Harvard já utilizou um dos livros da SBS para ensinar português, até criar sua própria publicação para esse fim. Em Harvard, uma das universidades de maior prestígio dos Estados Unidos, a disciplina de português como língua estrangeira passou a atrair tantos alunos nos últimos anos que faltam professores para ensiná-la. "Enquanto o espanhol, o francês e o alemão perderam alunos, o português só cresce e até já ultrapassou o italiano", diz Clémence Jouët-Pastré, diretora do Departamento de Línguas e Literatura Românica de Harvard.

 
 



 








 
 
  
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Chooo Assistencialismo

Brindemos por essas iniciativas que fogem ao assistencialismo e trabalham na linha da promoção dos seres humanos, pelo viés de suas capacidades e  transformação das futuras trajetórias. 
Lembrando que a profissionalização é precedida da oportunidade na aprendizagem, que por conseguinte demanda polpudos investimentos a longo prazo.
A formação do cidadão transversaliza suas vivencias num mundo plural, diverso e  interativo.
"Não existe almoço grátis". O papel de algumas empresas é notório e deveria ser amplamente divulgado, para mais e mais pólos serem ativados.
Só iremos transformar o atual cenário com prioridade nos investimentos da Educação, "é de pequeno que se torcem os pepinos"  e  "ensine a pescar, só dar a vara pouco adianta" ...

Magda Cunha


FONTE: COOPERATIVISMO EM REVISTA EASYCOOOP

Cooperativismo  promove desenvolvimento e social                
das comunidades.




O cooperativismo é um segmento de grande importância e participação na economia do Brasil e de Minas Gerais, mas sua atuação não se resume apenas a este âmbito. Uma preocupação constante do setor é a responsabilidade social, que permeia as ações do Sistema Ocemg e das cooperativas nele registradas. Por meio de iniciativas diversificadas, realizadas durante todo o ano, as instituições levam saúde, educação, lazer, informação e cultura para a população da capital e das cidades do interior.


Dados divulgados nas Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro de 2012 confirmam um investimento do segmento de R$1,3 bilhão em atividades de contribuição para a sociedade em 2011, um crescimento de mais de 14% em relação ao ano anterior. Esse valor correspondeu a 6,2% das receitas das cooperativas no período analisado.



O Projeto Teatral do Sistema, o Cooperativismo e Arte nos Parques de BH e o Dia de Cooperar (Dia C), são exemplos de projetos de atenção ao próximo que envolvem cooperativas e comunidades de todo o Estado.  



As ações de atenção ao próximo refletem os ideais do cooperativismo. Isso porque se trata de um segmento econômico em que o objetivo principal é o bem-estar financeiro e social de cooperados e de toda a comunidade envolvida.



De acordo com o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, não existe cooperativismo se não há preocupação com o próximo. "O cooperativismo faz negócios, mas se complementa com o social. Essa dualidade é o nosso principal diferencial. Em nosso setor, as pessoas estão em primeiro lugar. A autenticidade da Responsabilidade Social reside no cooperativismo e nasceu em 1844, em Rochdale, quando surgiu a primeira cooperativa do mundo", afirma.


Fonte: Ocemg em 20/02/2013